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Sergipe: descentralização e escuta democrática marcam conferência estadual LGBTQIA+

  • Foto do escritor: ConLGBTQIA+
    ConLGBTQIA+
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Realizada em 12 de agosto de 2025, conferência reuniu 192 participantes e consolidou um processo de nove etapas municipais e regionais em todo o estado.


Aracaju (SE) — A 4ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ de Sergipe, realizada em 12 de agosto de 2025, consolidou um processo descentralizado, com nove etapas preparatórias em municípios e regiões estratégicas. O evento reuniu 192 participantes e 111 delegadas e delegados habilitados na plenária final, reforçando o compromisso do estado com a escuta ampla e a construção democrática de políticas públicas.

Com etapas realizadas em Lagarto, Estância, Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Santa Rosa de Lima, Arauá e nas regiões Centro-Sul, Grande Aracaju e Agreste, a conferência mobilizou cerca de 720 pessoas nas fases municipais e territoriais. Essa ampla capilaridade fortaleceu o caráter participativo da etapa estadual, que debateu temas como enfrentamento à violência, trabalho digno, interseccionalidade e institucionalização das políticas públicas.

A programação começou pela leitura e aprovação do Regimento Interno, seguida de palestra magna e discussões simultâneas nos quatro eixos temáticos. À noite, a plenária final deliberou sobre as propostas construídas nos grupos, aprovou três moções políticas e elegeu 27 delegadas e delegados para representar Sergipe na 4ª Conferência Nacional LGBTQIA+, que será realizada em outubro, em Brasília.

Todas as propostas apresentadas foram aprovadas por consenso, reafirmando a coesão das delegações e o compromisso coletivo com o fortalecimento das políticas públicas de diversidade. Entre as recomendações da plenária, destacou-se a publicação do relatório final da conferência, com sistematização das propostas estaduais e nacionais, e o acompanhamento dos encaminhamentos junto ao Conselho Nacional LGBTQIA+.

Mais do que uma etapa formal, a conferência representou um exercício de democracia participativa e corresponsabilidade federativa, envolvendo sociedade civil, gestores públicos e movimentos sociais. Sergipe demonstrou que a política pública se constrói a partir do diálogo e da presença ativa dos territórios — e que cada município é essencial na consolidação dos direitos e da cidadania LGBTQIA+.


 
 

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