Minas Gerais reafirma pluralidade e democracia participativa em conferência marcada pela escuta
- ConLGBTQIA+

- 7 de out.
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Etapa estadual reuniu 267 participantes e consolidou diálogo entre Estado, sociedade civil e academia na construção das políticas públicas LGBTQIA+
Minas Gerais — Realizada no dia 30 de agosto de 2025, a 4ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ de Minas Gerais foi o ponto culminante de um processo participativo inovador, que combinou consultas virtuais, pré-conferências municipais e reuniões regionais, garantindo ampla representatividade social e territorialem todas as etapas.
A preparação da conferência incluiu reuniões virtuais entre junho e agosto, com leitura, discussão e envio de sugestões ao Regimento Interno por meio de formulário eletrônico, além da realização de etapas presenciais em diferentes municípios. A etapa estadual reuniu 267 participantes e foi marcada por debates democráticos e pela aprovação definitiva do Regimento Interno, consolidando o compromisso de Minas Gerais com a transparência e a participação social.
A mesa de abertura contou com a presença de Symmy Larrat, secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+; Ricardo Assis Alves Dutra, secretário adjunto de Desenvolvimento Social; Walkiria La Roche, diretora estadual de Políticas de Diversidade e presidenta da Comissão Organizadora Estadual; Jânia Costa Pereira da Silveira, subsecretária de Direitos Humanos; Bella Gonçalves, deputada estadual; Maicon Filipe Silveira Chaves, representante da sociedade civil; e Eduardo Siqueira Fernandes, professor da Faculdade de Medicina da UFMG. Também esteve presente a conselheira nacional Brenda Natacha de Alencar Félix, da Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL).
Os debates foram guiados pelos quatro eixos temáticos da conferência nacional, abordando enfrentamento à violência, trabalho digno e geração de renda, interseccionalidade e institucionalização das políticas públicas. As falas de lideranças lésbicas, trans e acadêmicas marcaram o encontro, reforçando a importância da escuta e da construção coletiva na formulação de políticas de diversidade.
Ao final, a plenária aprovou as propostas estaduais a serem encaminhadas para a etapa nacional, reafirmando o compromisso com o fortalecimento do diálogo entre Estado, sociedade civil e academia e com o desenvolvimento de políticas públicas democráticas, inclusivas e representativas.



