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Distrito Federal realizou a Conferência Distrital LGBTQIA+ com foco em políticas inclusivas e construção coletiva

  • Maalik Franco
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de jul.

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Evento fortaleceu direitos, deu voz às comunidades e preparou o DF para a etapa nacional

Nos dias 12 e 13 de junho de 2025, o Distrito Federal foi palco da 4ª Conferência Distrital dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, reunindo representantes da sociedade civil, ativistas, especialistas e gestores públicos em um espaço coletivo de construção de políticas públicas voltadas à promoção da cidadania LGBTQIA+.

Com o tema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, o evento integrou a etapa preparatória para a 4ª Conferência Nacional, programada para acontecer em Brasília entre os dias 21 e 25 de outubro. Organizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), com coordenação da Subsecretaria de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), a conferência lançou um olhar atento às necessidades da população LGBTQIA+ no território do DF.

Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o momento foi de escuta e compromisso:

“Foi um evento que foi muito além de debates: foi sobre dar voz a uma parcela da população que ainda enfrenta desafios diários para garantir seus direitos básicos.”

Compromisso com a participação social

A comissão organizadora do evento foi formada de maneira paritária, reunindo representantes do governo e da sociedade civil. A estrutura refletiu o compromisso com a democracia participativa e a valorização das múltiplas vozes que integram o movimento LGBTQIA+ no DF.

Entre os objetivos da conferência, destacaram-se:

  • Propor medidas concretas para combater a discriminação e a LGBTQIA+fobia;

  • Definir diretrizes para o Plano Nacional dos Direitos Humanos e da Cidadania LGBTQIA+;

  • Eleger delegadas e delegados para representar o DF na conferência nacional.

Diálogo, escuta e proposição

Ao longo dos dois dias de programação, o evento contou com painéis temáticos, debates, oficinas, grupos de trabalho e plenárias, onde foram votadas propostas voltadas à saúde, educação, segurança, geração de renda e ao enfrentamento à violência.

A conferência distrital seguiu os quatro eixos políticos propostos nacionalmente:

  1. Enfrentamento à violência contra a população LGBTQIA+;

  2. Trabalho digno e geração de renda;

  3. Interseccionalidade e internacionalização;

  4. Institucionalização da Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.

Ao final do evento, as propostas aprovadas e as pessoas delegadas eleitas foram oficialmente registradas, somando-se ao esforço coletivo de construção de uma política nacional robusta, representativa e conectada com a diversidade dos territórios brasileiros.


Assinatura conjunta
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